Palmilhas ajudam pessoas com pé diabético em Uberlândia
quarta-feira, 14 de novembro de 2012Nesta quarta-feira (14), é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. Cento e cinquenta países estão realizando ações para conscientizar as pessoas sobre a importância da doença, que tem atingido cada vez mais jovens. Uma das complicações crônicas que ela pode levar é o pé diabético, o qual pode levar até a amputação de membros. Assim como tantos outros problemas de saúde, neste caso, a prevenção também é o melhor caminho. Em Uberlândia, palmilhas para os portadores da doença são fabricadas no Centro de Saúde Escola, no Bairro Jaraguá. Elas são feitas sob medida, inclusive com a indicação de onde está o machucado.
A dona de casa Jane América tem diabetes há 25 anos. “Eu não cuidava direito do diabetes, tinha vida sedentária, trabalhava muito, então não preocupava muito com a saúde”. Por isso, ela teve complicações no pé. Um machucado que virou infecção e a obrigou a amputar dois dedos. Agora, a doença está controlada e nos pés ela usa palmilhas que garantem segurança. “Se você tiver algum machucado a palmilha pode proteger o seu pé de não ter coisas piores”, completou Jane.
Nem todo mundo que tem a doença, desenvolve o chamado pé diabético, caracterizado pela perda de sensibilidade. “Quando ele pisa sem perceber onde está pisando ele vai fazer pontos de pressão. Nesses pontos de pressão começa com uma rachadura, uma calosidade. E de tanto ficar na mesma posição vai fazendo essas úlceras. O problema das úlceras são as infecções. Quando a gente usa a palmilha, o intuito dela é proteger para que não haja tanto impacto”, explicou a fisioterapeuta Vanessa Cruz.
Para reforçar os cuidados com o pé diabético o Programa de Hipertensão e Diabetes reúne profissionais da saúde e entre os temas debatidos está como reduzir amputações. O primeiro passo é diagnóstico precoce e a prevenção. “Nós temos que rastrear a população de risco, que são aquelas pessoas que estão acima do peso, que têm história na família de diabetes, hipertensão. Essas pessoas precisam modificar um pouco o estilo de vida para evitar o diabetes, porque ele é o grande vilão dessa história”, disse a coordenadora do programa, Maria Luzia Mendonça.
Fonte: G1
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