Médicos credenciados a planos em Uberlândia aderem à paralisação
sexta-feira, 12 de outubro de 2012Desde quarta-feira (10), os médicos credenciados junto às operadoras e aos planos de saúde se mobilizaram para suspender os atendimentos eletivos e as consultas, em todo o país. No estado de Minas Gerais, a suspensão ocorrerá até o dia 18 de outubro e 28 mil profissionais participam do movimento em todo o estado. Em Uberlândia, 1.800 médicos estão cadastrados no Conselho Regional de Medicina (CRM) e a expectativa do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) é que todos possam aderir à paralisação.
“Esse médico tem que ter consciência de que o movimento é um movimento em prol dele mesmo. Então esperamos que essa adesão seja alta”, comentou a delegada sindical do Sinmed-MG, Sandra Márcia de Faria.
Os profissionais reivindicam:
– Reajuste dos honorários de consultas, tendo como referência a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
– Inserção nos contratos de critérios de descredenciamento.
– Resposta da Agência Nacional de Saúde (ANS) quanto à proposta de contratualização.
– Fim da intervenção na autonomia da relação médico-paciente.
A paralisação nem bem começou e o aposentado Edson Elmer Cabral já sente na pele os reflexos negativos do movimento. Ele está em tratamento médico há meses, mas teme não conseguir uma consulta pelo plano de saúde nos próximos dias. “Tanto o médico tem o direito de reivindicar, como o paciente tem o direito de usufruir do plano que ele paga”, disse.
Na tarde de quarta-feira (10), a equipe de reportagem da TV Integração – afiliada Rede Globo visitou três hospitais de Uberlândia conveniados aos planos de saúde, mas nenhum deles permitiu a gravação de imagens internas. No entanto, o que se percebeu do lado de dentro é que apesar das salas de espera estarem lotadas, as consultas estão sendo mantidas, até mesmo porque os atendimentos de urgência e emergência não serão afetados pela paralisação.
Situação dos pediatras
Os pediatras iniciaram um movimento no dia 20 de setembro. Os médicos reivindicam aos convênios o preço de R$ 120 para todas as consultas, além de reajustes em internações e sala de parto. Segundo o sindicato da categoria, os pediatras estão atendendo apenas dois pacientes de convênio por dia. Na noite desta quarta-feira (10), os 44 pediatras de Uberlândia que aderiram ao movimento vão se reunir em assembleia geral para decidir os rumos da paralisação.
Fonte: G1
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