Demora no atendimento e fila na UAI de Uberlândia são registrados
terça-feira, 4 de setembro de 2012Desconforto enfrentado por algumas pessoas que precisam de algum dos serviços prestados na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) em Uberlândia. A equipe de reportagem da TV Integração – afiliada Rede Globo, esteve no local, ontem (3), e registrou muita gente se programando para passar horas na fila.
O professor Cristiano Xavier foi novamente até a UAI tirar a identidade. Ele levantou de madrugada para garantir o primeiro lugar na fila e evitar problemas. “Cheguei às 5h para tentar ser atendido ainda na parte da manhã”, comentou.
A UAI foi inaugurada há aproximadamente um ano e assim como na sede antiga, os problemas continuam. Há uma fila grande e várias reclamações como a do auxiliar de transporte, Silvio Aparecido de Lima. “Vim na semana passada para tirar a segunda via da identidade. Fui ao guichê, me entregaram a senha e me pediram para aguardar. Fiquei duas horas esperando, não fui atendido e tive que voltar para casa. Hoje voltei para ver o que vai acontecer”, disse Lima.
A unidade abre às 8h, mas nesta segunda-feira abriu as portas quinze minutos depois do horário com a justificativa de o sistema estar fora do ar. “Que eles abram, distribuam a senha e coloquem o pessoal lá dentro para aguardar. Isso que fazem é um absurdo e uma falta de respeito” reclamou a teleconsultora, Eliane Kênia.
De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), o serviço mais procurado é a emissão da Carteira de Identidade. Em agosto, foram tirados 3.615 documentos e com um detalhe, são apenas seis atendentes para o serviço. Já no mesmo período do ano passado, foram 4.148 documentos, no entanto, o número de atendentes era maior: 13.
De acordo com a gerente de atendimento da UAI, Franciele Moreira de Sousa, para evitar mais tumulto foi preciso controlar o número de senhas para quem vai tirar a identidade. Hoje são distribuídas 180 por dia. Ainda segundo ela, outros serviços estão normais.
Quanto ao sistema lento, Franciele, disse que o problema não é comum, mas acontece. A promessa é de que até o próximo mês o atendimento seja normalizado. “Nós fizemos contratações de mais dez pessoas e o treinamento, que é feito na cidade de Belo Horizonte pela Polícia Civil, já foi liberado. Ele tem duração de três semanas e até que outubro estará tudo solucionado”, contou.
Fonte: G1
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