Ônibus que passam por Uberlândia se adaptam aos deficientes
quarta-feira, 5 de setembro de 2012As empresas de ônibus que fazem o transporte interestadual e internacional terão que fazer adaptações para atender os deficientes. O objetivo é facilitar o acesso dessas pessoas aos veículos e garantir mais conforto durante a viagem. Na rodoviária de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, boa parte da frota de ônibus fez as adequações. “Agora tem dispositivo sonoro, dispositivo visual como o braile, a cadeira de transbordo, os corrimões, as faixas refletivas e o aparelho sonoro”, comentou o coordenador do controle logístico da rodoviária, Luciano Melo.
A paratleta Ester Braga participa de competições de bocha em todo país. A última viagem ela fez para a cidade de Campo Grande e teve problemas para entrar no ônibus. “Fiquei mais de 15 minutos para entrar no ônibus e o pessoal não sabia como lidar comigo”, disse. Márcio Nunes da Rocha também faz parte da equipe de bocha de Ester e já enfrentou transtornos parecidos. Hoje ele prefere viajar em ônibus fretado por não ter condições de entrar em um veículo convencional. “É difícil porque não tem elevador para levantar os cadeirantes, o corredor é muito estreito e não tem pessoas adequadas para nos ajudar”, acrescentou.
Dificuldades que podem estar com os dias contados. De acordo com a Lei de Acessibilidade prevista na Constituição Federal, as empresas de transporte rodoviário são obrigadas a oferecer transporte adaptado aos portadores de deficiência. Pelo menos 10% das poltronas do veículo devem ser destinadas a esses passageiros. Ainda de acordo ainda com a lei, as empresas precisam oferecer materiais específicos e pessoas qualificadas ao transporte de pessoas com deficiência ou que tenha algum tipo de mobilidade reduzida (pode ser braços ou pernas sem movimentos). A adaptação nos veículos precisa ser feita até fevereiro de 2013.
Salatiel Moreira é motorista há mais de 20 anos e fez o treinamento. Ele disse que está preparado para ajudar as pessoas com problemas ou dificuldades nos movimentos. Para ele, a vida dos deficientes ficará mais fácil.
O gestor de marketing Douglas Santos fez o teste na rodoviária de Uberlândia e, desta vez, não precisou da ajuda da mãe e nem demorou entrar no veículo. “A gente viajava sempre e encontrava dificuldades, mas agora melhorou”, concluiu. Um direito que também deixou a mãe dele, a dona de casa Ireni Ferreira, satisfeita.
Fonte: G1
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